A Menina do Coração Tagarela

Esse coração fala demais.

O relato de um sonho II - A Lua

Era noite. Fazia frio! Estava em uma bela chácara antiga, ainda do período colonial, no entanto bastante modernizada e não perdera a aurora clássica de sua beleza e de sua historia. No lado de fora da casa havia um jardim enorme, a grama sempre verde, as árvores eram enormes, as flores coloridas, o céu com poucas nuvens e uma maravilhosa lua encantava ao mais petrificado coração.

Ar puro e um lugar aconchegante era tudo perfeito para um dia inesquecível. Eu estava sentada olhando para a paisagem noturna, apesar de não enxergar o colorido, a beleza da noite reserva coisas boas. Então, decidi ficar no lado de fora da casa. Atravessei a porta de vidro que continha desenhos florais, ainda assim, era opaco e apenas se via a silhueta de alguém. No lado de fora era pouco iluminado, mas neste dia a lua tratou de cuida disso.

Flores em todos os lugares. Assim que passei pela porta, desci os poucos degraus da escada até chegar – ao que posso chamar – pracinha. Havia bancos suspensos por hastes de ferro, outros bancos tinham estofados brancos para se destacar durante a noite. E mais e mais flores, agora dentro de pequenos vasos que enfeitavam as mesas que ali estavam.

Sentei e fui contemplar o ar noturno daquele dia. Eu estava agasalhada e ainda sentia frio. Fiquei tão distraída que não percebi o meu amado chegar. Ele carinhosamente me abraçou e só naquele instante me sentia aquecida. O meu coração palpitava em estar com ele. Passamos alguns minutos juntos sem falar qualquer coisa. Eu me sentia bem... Sentia-me feliz e vulnerável, muito embora, sabia que ele estava lá para me salvar de qualquer coisa. Após a lentidão de nossas ações, ele pegou em minhas mãos e olhando fixamente para mim – percebi que seu semblante estava mais vivo e alegre de uma maneira que nunca havia visto – nossos lábios se encontraram em um férvido e eterno beijo. Estava nas nuvens, nada me passava pela mente se não aquele momento.

Era engraçado, nós mal falávamos, mas sabíamos o que um e outro estava dizendo até que, para a minha surpresa, ele pacientemente tirou do seu blazer uma caixinha vermelha, de tom escuro e aveludada e me entregou. Eu peguei e ao abrir continha um anel e havia escrito, na parte interna do anel, o nome dele T e amo você. Não resisti! Olhei para ele e o beijei. Guardei aquele instante e a lua iluminou a mais bela cena que ela jamais havia presenciado.

3 Comentários:

Pói, Lindooo sonhooo
eu nem imagino quem seja seu amado.... ¬¬
asuhsauhhusauhsahusa'

 

Oooooooooooooooooooooooo *__________*
que lindu! O lado romântico da Pói euheuheeehuheue :D

 

uow!! ja pensou em escrever romances??? leva jeito hein, kraca...