Imagem: Welcome 2 my heart |
Tenho tentado compreender a
natureza humana das pessoas que estão ao meu lado todos os dias. E sabe o que
descobri? Nada. Absolutamente nada. E quem seria eu para dizer como é o ser
humano? Se eu não me entendo, como eu posso entender o outro? O que sei é que
estou, cada vez mais, desacreditada na bondade daqueles que deveriam ser
“bondosos” comigo, ou os que estão ali para apoiar, afinal, são pessoas que te
conhecem (ou não) desde que se entende por gente.
Okay. Parei com meus
questionamentos e fui ajudar a quem estava apanhando da vida. E eu consegui ajudar?
Não, não posso ajudar alguém, se nem consigo fazer o mesmo por mim. É, sim.. É
lamentável. É uma impotência incrível que consome o coração, a mente e te
impede de fazer o mais simples gesto: “estou aqui”.
Não adiante questionar. Não
adianta querer mudar o mundo. Sabe de uma coisa? Cansei de ser a boazinha. Se
der voz àquilo que sempre foi especulado de vós, talvez, valha a pena, neste
momento. Seja impessoal e busque ajudar quem você quiser. Sem culpa. Sem
remorso. E, claro, sem buscar se mostrar para alguém.
Sabe qual foi meu erro? Ficar
calada e não agir. Mas sabe que não me arrependo... Foi assim que descobri quem
são as pessoas que estão ao meu lado: estando calada. Foram tantas revelações
que cheguei a pensar que o ser humano é uma espécie sem destino. Porém, algumas
poucas atitudes me fizeram mudar. Ainda bem! Lembro que alguém chegou a me
dizer: “Não deixe de acreditar no ser humano, dê-lhe uma chance para te mostrar
que ninguém é igual”. Busquei neste conselho ver se é verdade. E é! Ainda bem
que não havia me trancado no meu mundo paralelo, obscuro e cansado de sofrer.
Pois bem, muita coisa mudou:
ora para bom, ora para ruim. E quem liga? Estou cansada mesmo. É como se os
conflitos me adorassem. Por mais que eu tente fugir disso, consegue me atrair.
“Eu vou ali”, como sempre digo. Dar às costas e viver!