Pela insensata razão de ser, aqui, instantaneamente desolada pelo desprezo alheio, um esquecimento desafiador de toda e qualquer situação... A impálida crítica de um ego frustrado e insatisfeito pela dor, de certo modo, acreditar no infinito... Mas os desafios acontecem e vaga são as minhas lembranças de um desejo ofendido e fraquejado, ainda sim, foge qualquer pedido de socorro acalentado pelo medo e a discórdia dos fatos... Tentar, ganhar, perder; momentos, desilusões, fracasso; humildade, lamentos, certeza; frutos de uma mesma origem, de um mesmo clamor, de nada... Agora, talvez, seria um pássaro, ora livre ora acorrentado – de qualquer maneira – sem dono; sem identidade; sem desculpas... Era uma vez alguém que tentou ser e não foi; que tentou estar e não viveu; era uma vez ninguém para ajudar nos conflitos do meu coração... Desesperado e contrito, desfilando sua derrota diante da vida, das pessoas, do seu próprio eu... Quem sabe adeus, quem sabe até logo ou quem sabe nunca mais!
"Teu amor não falha"
Há 10 anos
2 Comentários:
Belo Blog, belo texto.
De uma suavidade e aspereza ímpares.
Adorei
Um bjo enorme :)
Às vezes depositamos a nossa confiança a pessoas que não são o produto da reação do que acreditamos que “são” com o que desejamos que se “tornassem”. E isto pode gerar um problema a partir quando elas mostram do que são feitas... E a triste recompensa por depositarmos toda a nossa confiança é o desprezo como sombras das memórias intensas e calorosas vividas pelo nosso coração.
Olha Pei, o texto está bem elaborado e mexe com a imaginação do leitor. Por isso eu adorei!
Entretanto, prefiro acreditar que este texto não tenha sido elaborado a partir de tristes experiências vividas por você!
Você é legal com todos que a conhece. Portanto, não merece sofrer!
Marcos Costa
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