Eu não sei se me fechei ou se
realmente tudo isso aconteceu. Minha cabeça dói, gira tanto e não consigo
pensar noutra coisa a não ser no que acho que estão fazendo comigo.
Desde o dia que saí do meu
mundo, este que vivemos tem me deixado muito triste, tem me feito repensar
muitas coisas e acreditar que ficar sozinha é o melhor caminho. Uns têm a sorte
de estar bem acompanhado, outros como eu, não. Não sei bem se isso tem a ver
com sorte, mas a solidão é um bálsamo.
Tenho pensado em tantas coisas
e não tenho outro assunto a não ser desistir. Desistir para começar de novo ou
não. Mudar sim. Mudar para viver melhor, sem pensamentos que afogam minhas
forças e inibem minhas ações.
Não costumo fazer o tipo de
agradar a todo mundo, não faço questão alguma. Na verdade, minha frieza me
protege. Porém minha proteção está acabando e preciso voltar para o meu lugar.
Tudo não passou de aventura. E
eu achei que estava vivendo, sendo feliz. Porque felicidade não é igual aos
filmes que são só sorrisos. Estava tudo dando certo, em todas as áreas, difícil
até de acreditar. Repentinamente começou a mudar. Mudar é a palavra.
Eu devo ser muito paciente para
aguentar calada ou tola o bastante para aceitar e não agir conforme manda a
minha razão. É, observando bem, tenho agido com a emoção. Pensando melhor, esta
não sou eu. Tenho sido guiada pela emoção e isso nunca me aconteceu. Preciso
voltar à razão e colocar os trilhos no lugar.
Não sei se demora, mas vou
procurar o melhor para mim e parar de ficar pensando e consumindo minha paz.
Preciso de paz. Paz de espírito, paz no meu caminhar. Preciso largar as coisas
que não acrescentam em nada à minha vida.
Preciso aprender a ser mais
razão e menos emoção. Espero conseguir o mais breve possível para dormir,
acordar, trabalhar e voltar para casa sem pensar em coisas que não valem à
pena. Que assim seja!
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