A Menina do Coração Tagarela

Esse coração fala demais.

Agora e não amanhã

Neste momento seleciono algumas músicas que adquira através de um amigo... Escolhendo as músicas sinto algo diferente, apesar de ser canções românticas, tocam o meu coração de uma maneira diferente que não posso explicar, que não posso decodificar... Penso em tantas coisas, em tantos momentos e sei que não perdi, sei que não fui tola o bastante para poder errar onde podia, poder rejeitar o que queria por medo - medo de ser quem eu não desejava - as coisas foram passando, tomando rumos diferentes, guiando-me para caminhos opostos aos que decidira; hoje, percebo que foi necessário, foi o certo omitir situações chatas, dizer palavras verdadeiras, construir um “mundo perfeito”, um mundo que pude estar em todos os lugares, em todas as horas, em todas as lágrimas... Dei bastantes sorrisos. Ah! Como sorri... Sorri não pelo desespero, mas por prazer de olhar para a pessoa que tanto ama, e recebe-lo com o maior carinho, não falo de paixões avassaladoras, mas de um irmão, da própria mãe, do pai, do amigo querido, por que não??? Amigos também dizem: Eu te amo... Eu já o fiz, fiz com todo a emoção possível, já demonstrei o quanto é bom ter uma pessoa a quem pode confiar, uma pessoa a quem devemos toda as nossas lágrimas... Ah! Esta a fiz, em raros momentos, pergunto-me qual o dia em que chorei de verdade, qual o dia que chorei pela dor, o dia que derramei rios por alguém – independente de quem seja – todo mundo passa por isso, e eu não seria diferente... Poucos me viram chorar, acho que não houve, mas chorei pelo amigo, já chorei pela ótima decisão tomada, já chorei por me sentir só, sozinha por querer uma pessoa de lado e não te-la, ao menos conversar, mas ainda sim choro, com gosto, de tanto sorrir... Tive momentos de prazer imenso por desfrutar de uma amizade sincera e estar na esperança de ter aquela pessoa do lado. Agora, ansiosamente, busco forças por não querer perder o tempo de pedir desculpas, de mostrar o meu grande carinho, de dizer com os olhos o que as palavras não conseguem, viver intensamente cada momento, respirar o mesmo ar que alimenta e traz vida!!! Já não tenho mais o domínio disto, estou louca!!! São tantas coisas boas, são tantas situações compartilhadas; é a canção do meu coração para todos os amados da minha vida, já que com lágrimas não posso manchar este momento, com sorrisos para transmitir; é com palavras que faço isso... De tudo que já pude fazer, fiz; estou sempre a disposição para tornar o meu dia e o dia do meu querido, um dia maravilhoso... É engraçado, tudo passando e eu aqui pensando no que poderei dizer... Já não consigo parar, mas sei que dei o meu recado... Então, as minhas considerações finais não existem, pois o pouco que queria já foi dito ao longo deste texto... EU TE AMO!!!

Cansei dos apegos

Em meios aos apegos dos meus sentimentos, cansei de estar nos lugares que nunca estive; cansei de lutar por algo que não proporciona nada; cansei de buscar alguém que não quis nada com a vida; cansei até de insistir para continuar... Cansei de várias ações tomadas, e de mim... Já nem sei se posso estar cansada; dopada pelos fatos ocorridos, das lamúrias, das palavras... Agora tento descansar, já não agüento como antes, já não possui mais forças para caminhar sozinha... Lamento por vir tão tarde, mas o suficiente para resistir, persistir e desistir do molde que nem forma tinha, nem objetivo possuía... Cansada, ainda escrevo para resguardar o resquício do ser sofrido, vulnerável, confiante. E pelos apegos... Cansei!

Quem sabe nunca mais!


Pela insensata razão de ser, aqui, instantaneamente desolada pelo desprezo alheio, um esquecimento desafiador de toda e qualquer situação... A impálida crítica de um ego frustrado e insatisfeito pela dor, de certo modo, acreditar no infinito... Mas os desafios acontecem e vaga são as minhas lembranças de um desejo ofendido e fraquejado, ainda sim, foge qualquer pedido de socorro acalentado pelo medo e a discórdia dos fatos... Tentar, ganhar, perder; momentos, desilusões, fracasso; humildade, lamentos, certeza; frutos de uma mesma origem, de um mesmo clamor, de nada... Agora, talvez, seria um pássaro, ora livre ora acorrentado – de qualquer maneira – sem dono; sem identidade; sem desculpas... Era uma vez alguém que tentou ser e não foi; que tentou estar e não viveu; era uma vez ninguém para ajudar nos conflitos do meu coração... Desesperado e contrito, desfilando sua derrota diante da vida, das pessoas, do seu próprio eu... Quem sabe adeus, quem sabe até logo ou quem sabe nunca mais!




O manancial do meu deserto


Pela vontade de saciar o meu próprio eu, buscaria em qualquer lugar menos o que eu poderia achar certo para mim, o meu manancial já não está transbordante como era antes, minh’alma clama por este regozijo afogado em lágrimas e sei que não sobreviveria no deserto que persegue a cada instante enterrar a esperança quase perdida e já desfalecida, fraca. O amor que tentara achar foge quando consigo tê-los em mãos e agora nem sei por onde posso seguir... Não posso mais viver sem ter este afago comigo nem respirar direito, pois as águas do extinto manancial a pronto acabam e sem fim não respiro... E longe de tudo que conquistei esqueço do meu caminho, não saberei voltar, não saberei nem reviver o amor que senti... A sede já passou, mas a vontade de querer é maior que meus desejos, fico a pensar como cheguei aqui, apenas lamento por um ego sofrido e lentamente a criticar as atitudes que fizeram enfraquecer e voltar atrás... Imploro por voltar e algo me prende, pelo simples fato de não ter força contra mim... Sacia-me... Sacia-me... Não posso mais viver longe do Teu amor...

Hoje vi algo tão sublime



Hoje vi algo tão sublime que pude esquecer a dor que sentia, pude apagar todos os sentidos contrários aos meus anseios, pude ao menos deixar de amar a mim e contemplar o que vi... Não era uma beleza simples ou uma beleza qualquer, era a beleza simples e cativante para os olhares atentos dentro do mesmo lugar em que me encontrava... Por alguns minutos quem sustentou seus olhares para tal pôde estar tão perto e ao mesmo tempo longe do que era visto... O engraçado era que tudo conspirava para a rara beleza de tantas mil a ser favorecida: céu límpido, estrelas no lugar certo. Mas algo me chama tanta atenção por ter sido no horário inadequado ou não; a natureza é perfeita, faz o q tem que fazer na hora e no momento certo. Vendo esta beleza nata, percebi algo que talvez alguém com uma sensibilidade real não pudéssemos sequer enxergar, era tão assustador e belo... A lua estava formosa, diferente de todos os outros dias. Recoberta por algumas nuvens que apenas havia para recostar seu brilho; como era noite e mal havia nuvens, a lua amarelada em um quarto de sua totalidade, parecia sair de algo obscuro, como se fosse à luz para iluminar o lugar para qual apontava, as nuvens cobrindo formava uma penumbra o que facilitava ver uma esfera sair de um buraco negro... Totalmente assustador a principio, mas de beleza inesperada, de uma emoção única... Como caminhar em campos verdes e sentir o vento tocar o rosto e respirar a pureza que já não é sentido, que já não é encontrado... Assim faltou registrar tamanho momento de esplendor, de inocência, de pálido espanto noturno...

Meu texto!!!

A incerteza da dúvida

Hoje estou caminhando às escuras, pensando sozinha estimulando idéias contrarias pela decepção daquilo que me cerca. Ainda caminhando, não encontro lugar algum para renascer o meu sentimento abalado diante de alguma coisa acontecida do acaso é bem verdade que a minha visão esta dispesa, está longe, esta inquieta por não achar um lugar para acomodar-se vigio os meus passos, reflito as minhas atitudes, sofro quieta para não provocar desespero nas pessoas próximas a mim lamento por não conviver mais tempo estar mais presente o passado presente reina buscar unir o que já existe para evitar o desfalecimento do que fora criada, agora insegura escrevo para afugentar o suposto medo que sinto, a diferença de querer bem...Por essa incerteza continuo a minha caminhada sem esperar algo de bom amanhã ou até mesmo hoje.