A Menina do Coração Tagarela

Esse coração fala demais.

Revista Rock Meeting Nº 51

Eu realmente me importo

Eu não sei se isso é recorrente com as pessoas, se é uma situação que é bem costumeiro acontecer. Talvez eu não tenha a maturidade suficiente para sempre pensar em várias possibilidades de uma situação do qual você já está saturado de viver. Ou, talvez, simplesmente tenha um bom coração e paciente, que aguenta todo tipo de porrada da vida.

Diante de tantas “mazelas” que você passa, são tantas coisas que lhe tiram do sério que um ou outro doi tanto que você não sabe como lidar. Raiva e decepção andam juntas, parecem irmãs. É inevitável sentir apenas uma coisa quando algo acontece.

Então, do que tanto falo? Aconteceu algo. É uma pessoa que você ama. Foram tantos erros, mas você sempre perdoa. Você está chateado, mas quando fala com a pessoa que lhe magoou parece que nada aconteceu, como se a chave do esquecimento fosse ligada.

Passa o tempo, ficas remoendo as histórias, tenta entender o que acontece. Pode nem ouvir o nome daquela pessoa que só lembra das mágoas. E se for colocar numa balança a decepção pesa mais que a alegria. Geralmente você se afasta, não quer mais conversa... E quando você não tem forças para isso, o que fazer?

Não se faz, apenas se importa. Se importa tanto que você fica até chateado consigo mesmo por conta desta preocupação que não vai levar em nada. Aí, você percebe que mudou, que cresceu, mas ficou algo mal resolvido.

Bom, esta sou eu hoje. Feliz, realizando sonhos, crescendo, mas com algo que precisa ser resolvido. Pode ser eu, pode ser você. Pode ser qualquer um.

“Ah, mas deixe para lá, cuide da sua vida”. Mas como? Me diz! Enfim, pode ficar chateado sim... Não querer mais saber do assunto sim... Dizer que não está nem aí e cantar para os quatro ventos isso, mas sempre vai lembrar de que há algo mal resolvido e sempre vai se importar com aquela pessoa que te magoou, apesar de tudo, aquela pessoa era sua amiga. Aquela pessoa você ama. Por aquela pessoa você se importa de verdade.

Revista Rock Meeting Nº 50




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Relato de um sonho - parte III

Foto: Mananciais de amor
          Era de tarde. Um lugar tão diferente do que já vi, mas que não parecia com nada que eu já estivesse estado antes. O lugar era uma pousada com requintes de praia, paredes brancas, entalhada com flores azuis nas paredes e pilastras, na sua maioria. Era o hall.                   
         Tinha bastante gente neste lugar, muitas delas desconhecidas para mim. A pousada tinha um “cheiro” de praia, mas não tinha mar por perto, nem areia de praia. Era dentro da cidade, mas não era uma metrópole, mas uma cidadela, daquelas do interior. Havia coqueiro por perto, muitas flores vermelhas... Adoro vermelho!
          A minha visão do lugar era vintage, amarelado, vai ver era por conta do sol poente.  
         As pessoas... Eram muitas, mas uma me chamou atenção. Era branco, cabelos longos e pretos, tinha barba. Sua fisionomia era bem familiar. Por sinal, ele estava cercado de mais gente que o conhece do que eu. Ali eu era a intrusa. 
       A noite estava chegando, denunciado pela cor do sol: tom alaranjado. As pessoas foram indo embora e rapidamente, mas aquele que eu estava olhando não partiu. 
      Com tantas distrações, ele conseguiu me levar para um lugar, onde só eu e ele pudéssemos ficar. O lugar tinha duas janelas. Uma a minha frente e a outra do meu lado direito. Nesta janela entrava toda a luz do sol poente, o que deixava o lugar todo iluminado e pude ver o que havia nele. O tal lugar era um quarto. Havia uma cama enorme: lençol branco com flores azuis, parecia bem aconchegante. Sobre a cabeceira ficava a janela que estava a minha frente quando entrei. 
           Tinha uma poltrona branca, as paredes eram brancas, havia muitas flores naturais e flores talhadas na parede em azul, como no hall. Só era quebrantado por conta da luz do fim de tarde vindo da janela na lateral. 
           Aquele momento era para contemplação total. Um olhava para o outro. A porta do quarto estava fechada, mas sempre vinha alguém bater e chamá-lo. Eu permaneci sentada na poltrona, de costas para a porta e de frente para a cama. 
         A noite caiu! O quarto era uma penumbra só, porém era quebrada com a luz que vinha da janela da frente, onde a cama ficava logo abaixo. Ele, então, chegou. Já estava sem camisa. Deitou sobre a cama. A luz que vinha da janela iluminava seu rosto e eu podia vê-lo, já ele não me via. 
           Entre carícias e afagos, momentos delirantes, no início de uma bela noite... Aquele desejo de que continuasse... Eis que acordo! Damn!! (risos)

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