A Menina do Coração Tagarela

Esse coração fala demais.

Revista Rock Meeting Nº 27


Revista Rock Meeting Nº 26


"O poder da Aliança"

Gostaria de compartilhar a letra dessa canção: "O Poder da Aliança" de Ludmila Ferber. Acho que ela é autoexplicativa. 


"Antes das honras e das conquistas o amigo está conosco
O amigo sabe quem a gente é

O amigo sabe o nível das batalhas que nós temos
O amigo sabe o nível dos limites que rompemos
O amigo fica firme ao conhecer nossa fraqueza
O amigo está presente para nos fortalecer
O amigo está lá quando a dor é violenta
O amigo está lá e vê a força da tormenta
O amigo fica junto e permanece assim, de pé
Conhecendo as nossas crises e nos sustentando em fé"

Revista Rock Meeting nº 25


Revista Rock Meeting #24


Revista Rock Meeting #23


Preservação do meio ambiente - Desabafo

Antes de qualquer coisa, um lapso profundo me fez esquecer meu blog. Mas estou de volta. 
Desta vez, posto um texto que recebi do meu querido colega Felipe Farias, pelo menos ele me envia mensagens interessantes e sem ser aquelas correntes chatas, que apago imediatamente. Enjoy!!!

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Na fila do supermercado, o caixa diz uma senhora idosa:

- A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis ao meio ambiente.

A senhora pediu desculpas e disse:

- Não havia essa onda verde no meu tempo.

O empregado respondeu:

- Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com  nosso meio ambiente.

- Você está certo - responde a velha senhora - nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.

Realmente não nos preocupamos com o meio ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhamos até o comércio, em vez de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.

Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.

Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço; não um telão do tamanho de um estádio - que depois será descartado como?

Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plastico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar. Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama; era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.

Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Abandonamos as navalhas, em vez de jogar fora todos os aparelhos "descartáveis" e poluentes só porque a lámina ficou sem corte.
Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, em vez de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só  uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.

Então, não é risível que a atual geração fale tanto em meio ambiente, mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época? 

Revista Rock Meeting nº 22

Sentimentos sazonais

Foto: blog Adegarcia

    Eu sempre me pergunto por que vivo sentimentos sazonais. Não entendo bem o que esses sentimentos querem de mim, mas só sei que consomem as minhas forças e quando acredito que o que sinto está sólido, ele se desmancha como um castelo de cartas. Basta um silêncio para que este sentimento ganhe força.
     Tento viver intensamente o tal sentimento ‘perveso’ no seu período ‘glorioso’, quando menos espero ele se foi e ficam as dúvidas. Tantos por quês sem respostas. Tantas desilusões vividas, mas parece que não aprendo esta lição... Já tentei deixar para lá, já busquei outros meios, superar o que foi ‘perdido’, porém não compreendo e acabo vivendo tudo de novo, pensando nas mesmas coisas e lamentando sempre, batendo na mesma tecla.
      Eu não sei até quando isso vai continuar, mas confesso que já estou muito cansada de viver coisas que não me trazem mais prazer. Muito embora, quando os vivo consigo me desligar completamente do passado para me iludir com o presente. Tantas coisas e poucas delas mudaram, algumas permaneceram e não vejo muita mudança. Apesar disso, por eu ser tão tola, e querer ‘viver intensamente’ cada instante, me faz apagar as dores e as desilusões.
     Após toda a tempestade de emoções, acordo para a realidade e me sinto usada. Sim, usada! É tão irritante me sentir deste jeito, tão descartável. Parece que sirvo apenas para um momento e ponto final. 
    Eu penso desta maneira, mas se não é deste jeito, por que eu só vejo esta possibilidade? Por que não há uma resposta sequer? Sabe de uma coisa, já estou farta! Não aguento, não suporto esta condição. Hoje tenho outros meios e, ainda bem, tem me sustentado. Ok, adeus ao que seja sazonal na minha vida. Cansei de ti. Ora é alegria intensa, ora é desconfiança. Que coisa! Não entendo, espero estar pensando errado para que eu não perca toda a magia do ‘novo’ e do ‘velho’ que sempre encanta.

Revista Rock Meeting Nº 21

A Globo em 2030

Eu não resisti e resolvi postar aqui.
Fonte: kibeloco

Revista Rock Meeting #19

Revista Rock Meeting nº 18

Apenas um minuto

     Faz um bom tempo que preciso de atenção. Desde que aquela pessoa se foi, aquela que, bem ou mal, era atenciosa comigo, me aconselhava, ouvia as minhas brincadeiras, sorria de qualquer coisa que eu dissesse, aquela que simplesmente esteve comigo desde que eu nascera.
     Percebi, e somente agora, que preciso de atenção, preciso ser cuidada. Preciso, apenas, que esteja comigo. Achava que isso era momentâneo, uma fase. Agora sei que não. Vim buscando tantas coisas, dei tanta atenção e não recebo sequer o que fiz.
      Sou dependente de chegar, sentar e conversar. A verdade, ou não – talvez para mim, é que fui tola em ser tão ‘doadora’ de perspectivas, de companheirismo, de sorrisos, de lágrimas, de raiva (por que não?), e hoje me vejo do outro lado que tanto ajudei e não tenho aquele retorno que gostaria, neste momento.
         Acredito que vivi tanto a vida dos outros que esqueci a  minha durante estes quase três anos. Por estar ‘vivendo’ a minha, vejo que deixei tanta coisa de lado, mas que foi uma escolha, um bloqueio, uma defesa própria... Quis tanto afastar o mundo de mim que ele veio com mais força e eu não estou sabendo me defender.
       Busco tantos lugares, apesar de que eu sei onde é O lugar, mas há coisas que me prendem. Tenho consciência disso e, ainda assim, ignoro. É inevitável não haver arrependimento. Sim! Arrependo-me de muita coisa. Sou humana, falho!
        Realmente, eu preciso parar. Parar tudo o que estou fazendo hoje para encontrar o meu ‘eu’ novamente. Pois o deixei lá no passado e está complicado resgatar. Esta pessoa de hoje não é a mesma de há três anos. Fico pensando que era tão bom o meu tempo de criança, sem preocupações, onde eu só me interessava em assistir desenho animado, fazer as tarefas da escola e brincar, brincar bastante.
       A vida adulta é um mistério e um desafio.  Tenho enfrentado com muita luta e força. Pois aquela que se foi me motivou tanto a fazer o que eu realmente devo fazer, ter paciência e fincar raízes. 
       É... Muito mais do que antes preciso de atenção. Somente para ficar ao lado, ficar sentada ouvindo qualquer coisa, sorrindo, descansando... Eu não tenho isso hoje. É uma rotina massacrante, entediante e sem fim!
      Busco em outras razões as forças que preciso ter diariamente. Mas eu só gostaria que ao menos atendesse quando eu o chamasse. Sinto-me descartável, usada e depois esquecida! Parece que sou apenas um segundo plano. Posso estar errada. Mas eu só queria uma resposta, um ‘oi’, somente isso! Nada além... Eu me contento com tão pouco de ‘um muito’ que faço. Mas é isso ai. Eu existia, agora que estou aprendendo a viver!

Revista Rock Meeting #17

Revista Rock Meeting #16

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