A Menina do Coração Tagarela

Esse coração fala demais.

A infância dos anos 90

Pois bem, àqueles que nasceram antes ou no começo dos anos 90 poderá muito bem lembrar-se do que vai ser mostrado aqui. Agradeço ao Douglas Sbar pela recordação maravilhosa e, como um amigo falou: "eu era uma criança muito besta em comparação com as crianças de hoje". Eu sinto o mesmo. Quem nasceu nesse período, pode ter certeza, foi muito mais criança, viveu muito este universo infantil das que podemos presenciar atualmente.
Agora, viagem!!! Enjoy!



• Não existia Orkut
• Garotos de 13 anos usavam roupas recomendadas pela mãe
• Mc Donalds custava R$ 4,50
• Biscoito Fofy existia 

 • Meninas de 11 anos brincavam de boneca
• Meninos de 13 anos assistiam Cavaleiros do Zodíaco e Dragon Ball Z


• Existia Chiquititas e não Rebeldes
• Plutão ainda era um Planeta
• Festas de 15 anos não eram eventos/shows
• As músicas tinham coreografia
• Tênis de luzinha era essencial
• Kinder Ovo era 1 real
• Quem não lembra do chocolate da Mônica? 


• Pessoas REALMENTE se conheciam e não por Orkut
• Maquiagem era coisa de gente grande
• Fotos não eram tiradas para serem colocadas no orkut e sim para recordarem um momento
• Pra saber da vida de alguém só lendo os cadernos de perguntas que fazíamos
Crianças tinham Bichinho Virtual TAMAGOSHI e não Celular

• Não existiam emos 
• Se mandava cartinhas pra dizer que amava e não emails ou scraps.
• Merthiolate ardia
 • Comprava vários biscoitos da Elma Chips só pra pegar o Tazo 
  
 • Dava prazer de ficar em casa aos Domingos só pra ver TV.  A moda era ter um star tac

 















 Quem nunca telefonou usando ficha neste  telefone.

  
Olha O BIP.....................

Material Escolar
Caneta 10 cores
Toque mágico
 GULOSEIMAS
Fru-Tilly
Balas Juquinha



 

DIVERSÃO

Atari
Bat Beg
Quem nunca ficou com a unha do dedao roxa??????

Jaspion
Jiban
Jiban














Geloucos
Pirocoptero
 CALÇADOS



MORANGO DO AMOR - BRILHO

 

Perdendo a memória


Imagem: Curta Teresa. Edição feita por mim.
          Já é manhã. A cidade acordou e eu continuo deitada à espera da vontade de levantar surgir. Um clarão forte chega até os meus olhos e me impende de continuar dormindo. Então, resolvo levantar.
        Depois de descansar os pensamentos, acordo e vejo várias fotos. É assim todos os dias. São lembranças boas de momentos únicos que raramente voltarão a acontecer. Apesar deste acontecimento singular, uma foto em particular me deixa intrigada.
          Eu realmente não vejo a mesma foto com os mesmos olhos e com a mesma carga emotiva. Eu não consigo enxergar do mesmo jeito como foi ontem. A cada manhã ela tem um sentido diferente, mas não falo de bons momentos, hoje, esta foto, tornou-se o símbolo de mudança, de incompatibilidade, de dúvida. Não sei ao certo, mas o seu verdadeiro sentido está sendo levado para um lado que não contempla as boas lembranças.
           São muitas situações, das coisas que eu sei não quero questionar, por mais que as dúvidas apareçam; não quero julgar. Antes a foto emanava uma alegria tão imensa que me fazia reviver cada momento que foi vivido no dia em que foi feito o registro.  Eu sempre olhava para ela de uma maneira tão singela, boa, pura. Agora, eu vejo dúvida, culpa, desânimo, silêncio, muito silêncio. Perturbador!
            É um silêncio tão perturbador que eu não tenho ação, não posso reagir, não consigo pensar. Eu lamento. É só o que tenho feito. Eu não consigo compreender, só consigo pensar que ‘culpa tenho eu?’ ‘O que foi o que eu fiz?’
            A cada vez que olho para a foto, eu não enxergo mais a pessoa que está ali, eu não a reconheço mais, talvez, ou sim, eu nunca tivesse a conhecido. Dói. Muito. Não esperava. Não sei se acabou. Fica, apenas, uma lembrança tão boa de algo tão recente que parece que foi vivido há anos e essa pessoa foi embora daqui. Que o passado se perdeu e apenas ficou a imagem para recordar.
           A cada vez que olho para a foto, eu tenho a vontade de chorar, sim, chorar, criticar, perguntar. ‘Por quê?’
           Sei que a cada vez que olho para a foto, me faz sentir culpada. De que? Não sei. Esta sensação me deixa incomodada. Eu já não sei o que pensar, o que dizer. De tudo o que eu gostaria de dizer parece, hoje, incompreensível, palavras ao vento, não tem qualquer valor.
           A cada vez que olho para a foto, me dá vontade de não vê-la mais, tamanha é a minha ira. Mas quando eu penso no que representou aquele momento, tenho em mente que aquele momento não pode se perder, não pode levar a culpa do que hoje é vivido.
           Quem sabe, a qualquer hora, aquela foto volte a ter o mesmo feeling que tinha antes. Eu quero que volte. Preciso. Sim... desejo!
           A cada vez que olho para a foto, eu enxergava uma pessoa forte, apesar de suas fraquezas e seus declínios era forte. A sua força me ajudou. Hoje sinto que é a pessoa precisa e não abre o caminho.
           A cada vez que olho para a foto, fico mais entristecida.
           A cada vez que olho para a foto, eu gostaria apenas de dizer ‘estou aqui’.
           Acaba o meu dia, é noite. Já não vejo a foto com tanta nitidez, mas eu sei que ali está a imagem de uma pessoa que se tornou estranha para mim.  Passa um filme, mas o final não é tão feliz. Na verdade eu não queria um final, só queria uma continuidade. Vou dormir, descanso as minhas ideias. Acordo e o sentimento não morre, fica cada vez mais forte.
          Agora, perdida, eu não tenho rumo. De tantos casos semelhantes, e pelas mais variadas razões, esta tem sido a mais difícil de entender, de compreender, de aceitar. Eu acho que perdi!!

Revista Rock Meeting #14